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Postado em 19 de março de 2013 @ 16:45 | 988 views


Foto: Ignacio Cangelo

Dynamo would like to thank the great audiences as well as band and crew for the wonderful results at this Sonata Arctica Latin American tour 2013 and 2014! In 2015 Sonata Arctica will realize their biggest ever latin american tour with around 25 shows in 10 countries… be prepared and hope to see you at any of the shows.

Dynamo gostaria de agradecer ao grande público, assim como a banda Sonata Arctica e a equipe pelos resultados maravilhosos na tour pela América Latina em 2013 e 2014! E em 2015, o Sonata Arctica realizará sua maior turnê latino-americana com aproximadamente 25 shows em 10 paises.. Esteja preparado e espero ver vocês em algum dos shows.

Notícias

Postado em 12 de janeiro de 2013 @ 16:46 | 3.561 views


O holandês Eric de Haas é sem dúvida um importante nome na história do heavy metal no Brasil. Tendo iniciado sua carreira como fotógrafo de shows, com fotos publicadas em diversas revistas de rock e metal, sua vida mudou ao conhecer o Brasil, seu lar há 25 anos, e com isso a história do metal no Brasil também mudou. Em 1990 ele fundou em São Paulo a versão brasileira do lendário holandês Bar Dynamo, onde diversas bandas despontaram nos anos 80. Lançou no Brasil as revistas On&Off e Dynamite e realizou durante a década de 90 inúmeras turnês no Brasil de gigantes do metal mundial, e colaborou na primeira grande turnê do Sepultura como headliner no exterior, e na participação no festival Dynamo Open Air, um dos eventos metálicos de maior prestígio na época.

Ainda nos anos 90 Eric de Haas abriu em São Paulo a representação brasileira da Century Media, lançando aqui os CDs da gravadora e representando outros selos como SPV, Nuclear Blast e Sanctuary. Ao todo foram mais de 500 títulos lançados. Já na década seguinte, em 2004, Eric reabriu o bar Dynamo, e dois anos após trouxe a versão brasileira da revista Rock Hard, além de inaugurar a gravadora Dynamo Records, que em parceria com a Sanctuary Records lançou um acervo considerável de CDs no Brasil. Atualmente este incansável holandês é responsável pelas exportações e marketing dos amplificadores Meteoro no exterior, trabalhando nas maiores feiras de instrumentos musicais como NAMM nos EUA, Musikmesse Frankfurt na alemanha, NAMM/Musikmesse na Russia, Palm Expo em Beijing (China), Expomusic no Brasil e NAMM/Musikmesse em Shanghai (China).

Confira abaixo os primeiros contatos de Eric de Haas com a música, e os álbuns que marcaram sua vida.

Comecei a me interessar por música com cerca de 12 anos de idade, ouvindo bandas como Pink Floyd e Rolling Stones, seguidas de AC/DC e Deep Purple, mas foi após ouvir o primeiro disco do Iron Maiden, quando foi lançado, que me apaixonei por heavy metal mesmo, e comecei a procurar por mais bandas do estilo. No final dos anos setenta eu comecei a me interessar por fotografia e comprei uma câmera barata. Os primeiros shows em que fui foram os do Mother’s Finest e do Rolling Stones no final dos anos 70, ou talvez tenha sido 1980, não lembro. Levei a câmera e tirei muitas fotos. As fotos dos Rolling Stones ficaram realmente espetaculares e centenas de pessoas na Holanda me pediram cópias das mesmas, o que me incentivou a levar a câmera para todos os shows.

No início dos anos 80 foi criada a primeira revista de heavy metal na Holanda, a Aardschok, coincidentemente na minha cidade, e o dono, Metal Mike, e eu logo nos conhecemos. Quando ele viu as fotos me pediu para fotografar para a revista, o que acabou sendo o início de uma carreira, e dentro de pouco tempo a maioria das revistas européias e americanas de rock ou heavy metal começaram a usar as minhas fotos. Isso tudo durou até eu viajar para o Brasil em 1988, país pelo qual me apaixonei e para onde me mudei no mesmo ano, indo morar em São Paulo.

Pink Floyd – “Wish You Were Here”
De todos os discos do Pink Floyd que eu já tinha na epoca, o “Wish You Were Here” provavelmente é o que eu mais escutei. Na época do lançamento eu dei o LP de presente no aniversario da minha irmã sendo que fiz uma copia em fita cassete para mim mesmo. Passava as férias de verão em alguns campings no sul da França onde a fita foi tocada todos os dias muitas vezes.

Mother’s Finest – “Another Mother Further”
Disco do final dos anos setenta e a primeira a misturar funk com hard rock, depois deste lançamento lançaram mais um disco bom chamado “Metal”. Fora disso lançarem somente disco-funk o que eu como bom metaleiro, odiava na época.

Rainbow – “Rising”
O meu disco favorito para escutar, especialmente o lado B do LP, quando chegava em casa após uma bela noite de bebedeira. O som no volume 10 e com headphone, ate um dia em que esqueci de desligar os speakers e às 4 da manhã de um domingo acordei a casa inteira.

Iron Maiden – “Iron Maiden”
Quando passei pela vitrine da loja de discos da minha cidade vi a capa, que me chamou a atenção na hora. Entrei na loja e pedi para ouvir o disco, amei a energia, as melodias, e comprei o disco na hora. Meus pais já não aguentavam mais ouvir as músicas.

Mercyful Fate – “Mercyful Fate” (também conhecido por “Nuns Have No Fun”)
A banda veio da Dinamarca para gravar este mini disco de 4 faixas na Holanda, lançado por um selo pequeno da minha cidade. Claro que tocarem no clube Dynamo, em Eindhoven. Era o primeiro show da banda fora da Dinamarca. Um show antológico, e me apaixonei pela banda. Desde entao não posso perder mais nenhum dos discos gravados pelo mestre Kim Bendix Peterson, conhecido como King Diamond.

Dio – “Holy Diver”
O que dizer deste grande mestre. Todos os discos que ele fez sao ótimos, não tendo nenhum fraco. O mais engraçado é que não importa qual disco do Dio você escutou primeiro, como por exemplo “Holy Diver”, “Last In Line”, “sacred Heart”, mas aquela que você escutou primeiro será sempre o seu favorito do Dio. O meu fui o “Holy Diver”, outro disco que não saiu da minha vitrola.

Manowar – “Battle Hymns”
Este disco marcou muito. O disco apareceu e de cara ficou o disco mais tocado no nosso bar Dynamo na Holanda. Eu consegui contato com a banda e encomendei um grande patch para as costas, substituindo o já consagrado Eddie do Maiden. O disco virou uma marca, o ícone para os metaleiros da minha cidade.

Queensryche – “Queen of the Reich”
Depois do Manowar, a banda que mexeu muito comigo foi o Queensryche com este EP. Em seguida veio o primeiro LP completo e a turnê européia na qual eu seguia a banda pela Holanda e Alemanha onde pudesse.

S.O.D. – “Speak English Or Die”
Incrivel a energia posta neste disco. Resultado de uma brincadeira na sobra de tempo no estúdio após a gravação do disco “Spreading The Disease”, do Anthrax. O Anthrax havia terminado as gravações e estavam no estúdio comemorando com os amigos do Nuclear Assault e Billy Milano. Scott Ian havia feito desenhos do Sargent D e algumas frases irônicas a respeito. No estúdio brincaram com os instrumentos baseados nas frases e desenhos do Sgt D e assim em 3 dias compuseram e gravaram a maioria das músicas deste disco. Por incrível que pareça o disco na época causou mais impacto do que o lançamento do disco do Anthrax.

Sepultura – “Beneath The Remains”
Logo quando cheguei no Brasil o Sepultura estava no estúdio gravando o disco e algumas pessoas me disseram ser a melhor banda brasileira e que eu precisava ver. Fui ver as gravações deles no estúdio no Rio de Janeiro e posso dizer que me impressionei quando o disco ficou pronto. Amo o disco ate hoje.

Krisiun – “Black Force Domain”
Acredito que na época quase todas as bandas brasileiras me procuravam para me mostrar suas demos, e em alguns casos já um disco gravado. A maioria das bandas tinham qualidade duvidosa e gravações extremamente ruins. O Krisiun, porem, era diferente. A demo que me apresentaram tinha a mesma qualidade precária, porem aqui tinha algo a mais. Aqui tinha energia e músicos com muito potencial. Acabou sendo a primeira banda que o meu selo Dynamo Records colocou no estúdio para a gravação de um disco. Até hoje não dá para acreditar o que estes 3 irmãos conseguiram fazer. Em apenas 66 horas de estúdio (gravação e mixagem incluídos) entregaram o disco “Black Force Domain”, um disco que abriu o mundo para eles, um disco que eu amo escutar ate hoje.

Incrível como tem discos que marcam, em diversos estilos. Posso ainda citar discos como:

The Sisters of Mercy – “Vision Thing”
Deep Purple – “24 Carat Purple”
Supertramp – “Breakfast in America”
Dead Can Dance – “Dead Can Dance”
Enigma – “MCMXC aD”
Alan Parsons Project – “Eye In The Sky”
Slayer – “Show No Mercy”

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